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Dificuldade: média

Texto 2

No Algarve, a linha de costa que existia há cerca de 20-25 mil anos, durante a última glaciação, está atualmente submersa, desenvolvendo-se nesse local um recife rochoso costeiro. Este recife foi classificado, em janeiro de 2024, como Parque Natural Marinho do Recife do Algarve – Pedra do Valado (PNMRA-PV).

Vários estudos científicos identificaram esta zona como uma das áreas com maior diversidade biológica da região, onde é possível observar muitas espécies com interesse comercial e outras sujeitas a medidas de proteção. Este parque natural alberga espécies únicas, algumas delas novas para a Ciência, e funciona como maternidade e porto de abrigo para muitos outros seres vivos. De entre os valores naturais que se pretende preservar neste ecossistema, destacam-se espécies como o mero (*Epinephelus marginatus*) e *habitats* prioritários, como as pradarias de ervas-marinhas, os bancos de Maerl (aglomerados de algas calcárias) e os jardins de gorgónias (corais em forma de leque).

O Recife do Algarve, localizado a baixa profundidade, está sujeito a uma elevada pressão humana, relacionada com a pesca e com o turismo.

Neste parque natural, foram definidas zonas com diferentes níveis de proteção. Este zonamento resultou de um processo participativo, que envolveu a comunidade local, dinamizado pela Fundação Oceano Azul. Neste processo, foram considerados os estudos disponíveis sobre os valores naturais e sobre a utilização humana do espaço, efetuados pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve, as regras internacionais de implementação de Áreas Marinhas Protegidas e os interesses dos agentes económicos.

A Figura 2 representa a localização do Parque Natural Marinho do Recife do Algarve – Pedra do Valado, algumas espécies de peixes com interesse económico e ecológico, e a delimitação das zonas de proteção, considerando as atividades humanas que nelas são permitidas ou proibidas.

Questão:

O mero é um peixe hermafrodita. Quando existe um elevado número de fêmeas juvenis, algumas convertem-se em machos.

Na perspetiva lamarckista, o hermafroditismo do mero explica-se devido à:

Fonte: Exame Biologia e Geologia - 2025, 1ª Fase - Grupo 1 Exercício 13
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(A) reprodução diferencial de fêmeas com capacidade para se transformarem em machos.
(B) seleção natural de fêmeas capazes de desenvolverem diferentes órgãos reprodutores.
(C) ocorrência de mutações que permitiram às fêmeas a produção de gâmetas masculinos.
(D) necessidade de as fêmeas produzirem gâmetas masculinos, assegurando a sua reprodução.


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