Com o objetivo de explorar a potencialidade de valorização da bolota como fonte alimentar e como indicador das respostas de adaptação do ecossistema às alterações climáticas, foram avaliadas diferentes características (morfológicas e químicas) da bolota de Quercus rotundifolia (QR) e de Quercus suber (QS) ao longo de um gradiente climático. O estudo foi realizado em montados de sobreiro, de azinheira e mistos, aleatoriamente distribuídos na região do Alentejo, cobrindo grande parte da região de modo a incluir variabilidade quanto às características climáticas.
Nas Tabelas I e II, estão expressos, em valores médios, os resultados do estudo relativos a massa, comprimento, volume e teores em glúcidos das bolotas.
No que diz respeito aos teores em glúcidos, o estudo também revelou que, em QR, o aumento da aridez se traduz num aumento da fração insolúvel e numa diminuição da fração solúvel. Em QS, observa-se a manutenção de ambas as frações, independentemente da classe climática.
Nota:
¹ IA (índice de aridez) – utilizado para medir a «secura» do clima de um local específico, em que IA ≥ 0,65 corresponde a um clima húmido.
Contribui para a fiabilidade dos resultados deste estudo
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