Em 1946, Joshua Lederberg e Edward Tatum desenvolveram um estudo cujo objetivo era verificar se as bactérias seriam capazes de trocar material genético.
Numa primeira experiência, os investigadores fizeram crescer duas estirpes mutantes de Escherichia coli (estirpe A e estirpe B), que, para se desenvolverem em meio de cultura mínimo (MM)¹, necessitavam do fornecimento de determinados nutrientes, pois tinham defeitos na síntese de enzimas necessárias à biossíntese desses mesmos nutrientes. Os ensaios 1, 2, 3 e 4, cujos resultados estão representados na Experiência 1 da Figura 2, mostram o comportamento das estirpes A e B, em diversos meios de cultura.
Numa segunda experiência, os investigadores misturaram previamente as duas estirpes, durante algum tempo, em MM contendo os aminoácidos metionina, biotina, treonina e leucina, para que as duas estirpes se pudessem desenvolver. Seguidamente, fizeram crescer a cultura bacteriana em placas de Petri com dois meios distintos. Os ensaios 5 e 6, cujos resultados estão representados na Experiência 2 da Figura 2, mostram o comportamento das bactérias nos dois meios distintos.
Nota:
¹MM — meio sem suplemento de nutrientes que permite o crescimento de estirpes selvagens de Escherichia coli.
De acordo com a teoria endossimbiótica,
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