As Feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito variadas. Sendo um grupo maioritariamente marinho, com cerca de 1500 espécies, encontra-se geralmente próximo da superfície do mar. O talo das Feófitas diferencia-se em três partes: o disco de fixação, que lhes permite fixarem-se a um substrato, o estipe, cilíndrico e alongado, e a lâmina, que encima o estipe. Possuem como pigmentos fotossintéticos as clorofilas a e c, associadas a carotenoides, que lhes conferem a cor castanha. A parede celular contém fundamentalmente celulose, apresentando outras substâncias como a algina, utilizada no fabrico de doces, gelados e na indústria farmacêutica, tendo a laminarina como substância de reserva.
A maior das algas castanhas, Macrocystis, também denominada «sequoia dos mares», pode ultrapassar cem metros de comprimento. O crescimento de Macrocystis é assegurado pela atividade de uma região meristemática, localizada na junção do estipe com a lâmina. Esta alga não necessita de um mecanismo para o transporte interno de água. Contudo, precisa de conduzir glícidos das zonas superiores do talo, mais bem iluminadas, para as zonas mais profundas. O estipe possui cordões de células alongadas, que se assemelham ao floema, por apresentarem placas crivosas.
No ciclo de vida de outra Feófita, a Laminaria, representado na Figura 6, as fases haploide e diploide são perfeitamente distintas. A alga é o esporófito e, na sua superfície, desenvolvem-se esporângios, produtores de esporos. Estes originam gametófitos filamentosos e microscópicos, que produzem gâmetas, oosferas e anterozoides. Após a sua união, os zigotos desenvolvem-se em novas algas de Laminaria.
Relacione a existência de algas castanhas de grandes dimensões, como Macrocystis, com a presença de um estipe com células semelhantes às de um tecido de transporte presente nas plantas.
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