Nos ecossistemas profundos associados a chaminés vulcânicas hidrotermais, a vida é possível graças a micro-organismos, como bactérias e arqueobactérias, que constituem a base da cadeia trófica.
A chaminé hidrotermal Torre Eiffel, situada na Crista Médio-Atlântica, junto aos Açores, é colonizada por cerca de vinte espécies diferentes de moluscos bivalves (aparentados com os mexilhões), como a espécie Bathymodiolus azoricus, que apresenta um sistema de transporte lacunar e dois sistemas de nutrição. Estes moluscos utilizam órgãos filtradores, que captam partículas em suspensão na água, e possuem brânquias com células especializadas, que alojam dois grupos de bactérias endossimbióticas. Estas bactérias utilizam sulfuretos e metano provenientes das chaminés como fonte de energia. Num meio onde a atividade hidrotermal pode parar de repente, este modo duplo de nutrição permite que estes animais sejam, com frequência, os últimos sobreviventes de um campo hidrotermal em declínio.
Bathymodiolus azoricus apresenta um sistema de transporte
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A difusão direta de gases implica que a entrada de oxigénio em seres aeróbios não envolva nenhum tipo de fluido de transporte, ou seja, entre em contacto direto com as células. Já na difusão indireta, as trocas de gases com o meio intra e extracelular são realizadas através de um fluido (sangue ou hemolinfa, a depender do tipo de sistema de transporte do indivíduo). Este domínio pode ser encontrado no capítulo dos tipos de transporte de gases e outras substâncias, sendo relacionado posteriormente com os sistemas de transporte.
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