A vespa Dryocosmus kuriphilus, originária da China, é uma das pragas mais prejudiciais do castanheiro, sendo atualmente considerada uma ameaça para os soutos¹ europeus, pois a população do inseto não é controlada de forma natural.
As fêmeas induzem a formação de galhas² na planta, possivelmente através de substâncias existentes na saliva. As galhas prejudicam o normal desenvolvimento vegetativo do castanheiro, quer através de uma diminuição do crescimento dos ramos, quer através do impedimento da formação de frutos, podendo conduzir à morte da planta.
Entre junho e julho, as fêmeas adultas depositam, no interior de gomos foliares, os ovos, que eclodem de 30 a 40 dias depois. As larvas desenvolvem-se lentamente durante o outono e o inverno. Na primavera, alimentam-se intensamente dos tecidos das galhas, durante 20 a 30 dias, e transformam-se em pupas. A nova geração de vespas, formadas por partenogénese, emerge entre maio e julho.
O vento e o voo das fêmeas adultas contribuem para a dispersão da praga.
Existem, no entanto, algumas variedades de castanheiros resistentes, como, por exemplo, a resultante do cruzamento entre Castanea sativa e Castanea crenata. Nestas variedades, não há formação de galhas, as larvas dos insetos não se desenvolvem, e as folhas apenas apresentam leves deformações.
Notas:
¹ Souto – cultura de castanheiros tendo por objetivo dominante a produção de fruto.
² Galhas – estruturas de proteção e alimentação das larvas de alguns insetos, formadas a partir da multiplicação de células dos tecidos vegetais.
Na prófase da divisão nuclear que conduz à formação da larva, verifica-se
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