Em condições como as descritas, em que a luminosidade aumenta e a temperatura diminui, as taxas de (evapo)transpiração pela planta não se vão alterar, uma vez que esta depende da temperatura (maior temperatura corresponde a uma maior taxa de transpiração) mas não da luz. E analisando as opções percebes que a A, C e D referem-se todas a fenómenos relacionados com a transpiração. Por outro lado, a variação da luminosidade vai afetar diretamente a taxa fotossintética da planta, uma vez que a fase fotoquímica da fotossíntese é dependente da luz. Neste caso, uma vez que se verifica um aumento da luminosidade, a planta irá ter taxas fotossintéticas mais elevadas e, consequentemente, produzir mais compostos orgânicos que precisa para obter a matéria. Como no final da fase química (ciclo de Calvin) é formada a glicose (o tal composto orgânico) e taxa fotossintética é maior, será produzida mais glicose. Nas folhas (orgãos onde é feita a fotossíntese, principalmente) a glicose será transformada em sacarose (para depois constituir a seiva floémica). Portanto, se a planta do dispositivo I for sujeita a uma luminosidade mais intensa, mantendo-se a mesma temperatura, será de esperar um aumento da concentração de sacarose na folha (B).