O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha (PMPLS) – área marinha do Parque Natural da Arrábida (PNA) – possui uma enorme biodiversidade, embora ao longo do tempo se tenha registado a regressão de algumas espécies de algas castanhas (Kelp) e de plantas (ervas marinhas), resultante da pressão humana na área. O Kelp fixa-se a substratos rochosos e cresce em direção à superfície, formando florestas, enquanto as ervas marinhas formam pradarias, fixando-se aos fundos arenosos com as suas raízes. As florestas de Kelp e as pradarias de ervas marinhas favorecem a dissipação da energia das ondas e das correntes e constituem importantes zonas de proteção, de reprodução e de alimentação para uma grande diversidade de espécies animais, como peixes e invertebrados.
Na baía do Portinho da Arrábida (Figura 1B), devido ao declínio das pradarias, foi implementado um projeto – BIOMARES – de transplante de plantas e de libertação de sementes, nomeadamente da espécie Zostera marina. Atualmente, verifica-se já a recuperação da pradaria, registando-se também elevada densidade de larvas de peixes junto à costa.
As ervas das pradarias marinhas e os seres que formam o Kelp, de acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado (1979), pertencem a reinos diferentes, porque as primeiras
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