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Dificuldade: fácil

Em 1995, dois paleontólogos chineses descobriram em rochas – fosforitos – da sequência estratigráfica superior da Formação de Doushantuo minúsculos fósseis de forma esférica, impecavelmente conservados que, após exame ao microscópio eletrónico, foram identificados como fósseis de seres coloniais do género Volvox – colónia de algas verdes unicelulares cujas células são haploides.

Estudos posteriores do mesmo estrato da sequência de Doushantuo permitiram identificar um segundo tipo de microfósseis esferoides como sendo semelhantes a fósseis de embriões de animais, uma vez que indiciam a existência de um padrão de divisão idêntico ao das primeiras fases de desenvolvimento dos embriões animais da atualidade. Estes fósseis, não sendo ainda de seres multicelulares, apresentam evidências para a diferenciação celular, com uma separação entre células reprodutoras (germinais) e soma (todo o organismo, exceto as células que desempenham função reprodutora).

A multicelularidade terá evoluído independentemente, a partir de ancestrais distintos, em diferentes grupos de seres, como algas verdes multicelulares, alguns fungos e animais. Para estabelecer uma filogenia exata, contudo, é necessária a recolha de mais dados.

Questão:

Explique, tendo em conta os dados, porque se pode admitir o aparecimento da multicelularidade nos seres atuais a partir de diferentes ancestrais.

Fonte: Exame - 2018, 2ª fase
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