?
?
Cria conta para teres acesso a vídeos, estatísticas do teu progresso, exercícios originais e mais!
Dificuldade: média

Os morcegos insetívoros do género Pipistrellus apresentam elevada importância nos ecossistemas agrícolas, pela sua capacidade de controlo natural de pragas. A sua atividade tem sido afetada pelo declínio da biodiversidade, resultante da evolução das práticas agrícolas que levou à progressiva substituição dos olivais tradicionais por olivais intensivos e superintensivos.

Na região do Alentejo, foi realizado um estudo para compreender de que modo a estrutura dos olivais afeta a ocorrência de morcegos e a sua eficácia no controlo de pragas.

Considerando o diâmetro e a altura do tronco, a distância entre as árvores e a área da copa das árvores, foram selecionados olivais com diferentes estruturas.

O estudo decorreu em três estações do ano, coincidentes com os picos de voo do inseto Prays oleae (traça-da-oliveira), uma das principais pragas dos olivais, prevendo-se que a grande abundância de P. oleae exerça uma forte influência na atividade de espécies oportunistas como os morcegos do género Pipistrellus.

Materiais e métodos:

•  Foram selecionados 60 olivais com três estruturas diferentes: olival tradicional (OT), olival intensivo (OI) e olival superintensivo (OSI), ilustrados na Figura 2.

•  A monitorização dos morcegos foi efetuada através de detetores acústicos, em três estações do ano, primavera (abril), verão (junho) e outono (setembro), durante três noites consecutivas.

•  Os detetores foram programados para iniciar as gravações 30 minutos antes do pôr do Sol e para as terminar 30 minutos antes do amanhecer. Os registos foram usados para a identificação de duas espécies de morcegos e para a determinação do respetivo nível de atividade, através do número de passagens.

•  A monitorização da praga P. oleae foi realizada, durante 15 dias, com recurso a armadilhas, nos mesmos períodos em que ocorreu a monitorização dos morcegos.

•  O registo dos resultados encontra-se expresso na Tabela 1.

Questão:

Pode afirmar-se que as asas de Pipistrellus kuhlii e as asas de Prays oleae resultaram de evolução

Fonte: Exame - 2023, 1ª fase
|
(A) convergente, sendo consideradas órgãos análogos.
(B) convergente, sendo consideradas órgãos homólogos.
(C) divergente, devido a pressões seletivas semelhantes.
(D) divergente, devido a pressões seletivas diferentes.


Comentários

Mariana Valentim
Criado em 03/04/2024 10:11

Como concluimos que se trata de uma evolução convergente ?

Para responder ao comentário, por favor inicia sessão ou cria uma conta.

Isis Santos Mariana Valentim
Criado em 06/06/2024 09:16

A evolução convergente está relacionada com os órgãos análogos. Os órgãos análogos são aqueles que possuem a mesma função mas origem embrionária distinta. Logo vieram de origens diferentes mas convergem para a mesma função

Para responder ao comentário, por favor inicia sessão ou cria uma conta.

Para comentar, por favor inicia sessão ou cria uma conta.