O citrato ou ácido cítrico é usado pela indústria farmacêutica e pela indústria de alimentos e de bebidas. Desta forma, há um crescente interesse pela procura de soluções para a sua produção em larga escala, a partir de microrganismos.
Para que a extração de citrato seja comercialmente viável, foram estudadas as condições ideais de vários fatores que devem ser levados em consideração neste processo, como, por exemplo, os constituintes do meio de cultura, o pH, a temperatura e o microrganismo utilizado. Foi também tido em consideração o facto de, em condições favoráveis, o fungo utilizado se reproduzir, predominantemente, por esporulação.
O citrato é um composto intermédio do ciclo de Krebs, sintetizado na mitocôndria. Quando a produção de energia nas células é elevada, o fungo Aspergillus niger é capaz de acumular o citrato, possibilitando a sua extração.
Com o objetivo de otimizar a produção de citrato em Aspergillus niger, foi estudada a influência da fonte de carbono nessa produção, nomeadamente, o tipo e a concentração dos glícidos. Para o efeito foi realizado o seguinte estudo experimental:
Adicionaram-se ao meio de cultura (polpa de citrinos seca — PC) glícidos comerciais como fonte de carbono: glucose (60, 120 e 240 g/L) e sacarose (54, 108 e 216 g/L). A mobilização dos substratos pelo Aspergillus niger decorreu durante 4 dias a 30 °C, pH 5,5 e humidade inicial de 65%, com adição de solução salina e de metanol a 4%.
O fungo possui a capacidade de hidrolisar a sacarose em moléculas de glucose e de frutose, por ação da enzima invertase extracelular (sacarase).
A Tabela 1 traduz a variação da produção de citrato pelo Aspergillus niger, em meio de cultura, com adição de diferentes fontes de carbono comerciais.
Uma das variáveis em estudo, na situação experimental descrita, é
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