A acumulação de plásticos nos oceanos constitui um problema ambiental que se tem vindo a agravar. As tartarugas marinhas, nas várias etapas do seu ciclo de vida, correm um risco significativo de ingestão de detritos de plástico. A ingestão destes materiais pode ter consequências letais, em especial nos primeiros anos de vida, em que as tartarugas flutuam e se deslocam ao sabor das correntes marinhas em direção a mar aberto. O problema é agravado pelo facto de os animais confundirem os plásticos com os seus alimentos naturais (por exemplo, medusas - animais que, tal como a hidra, pertencem ao filo dos Cnidários), por não conseguirem regurgitar e pelo facto de a comida permanecer 5 a 23 dias no tubo digestivo de algumas espécies de tartarugas, o que aumenta o risco de obstrução ou de perfuração do tubo digestivo.
Um grupo de investigadores levou a cabo um estudo que pretendeu estabelecer a relação entre a quantidade de plástico ingerido e a probabilidade de morte, por comparação com o número de animais cuja morte ocorreu por causas não relacionadas com a ingestão de plástico (por exemplo, choques com embarcações ou prisão em redes de pesca).
Através da análise dos dados resultantes de 224 necropsias (exame médico para determinar a causa da morte) e da análise dos dados de outros 706 registos de tartarugas mortas que deram à costa, os investigadores descobriram que há 22% de risco de morte para as tartarugas que ingerem 1 detrito de plástico, enquanto a ingestão de 14 detritos aumenta esse risco para 50%.
Os dados do Quadro I indicam a percentagem de tartarugas necropsiadas em cujo tubo digestivo havia detritos de plástico.
Considere as afirmações seguintes, relativas às características do grupo de referência utilizado no estudo.
De acordo com os dados apresentados,
I. o grupo de referência inclui tartarugas escolhidas aleatoriamente.
II. o grupo de referência inclui tartarugas que morreram devido ao choque com embarcações.
III. o grupo de referência inclui tartarugas de diversas idades.
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