Nos ecossistemas profundos associados a chaminés vulcânicas hidrotermais, a vida é possível graças a micro-organismos, como bactérias e arqueobactérias, que constituem a base da cadeia trófica.
A chaminé hidrotermal Torre Eiffel, situada na Crista Médio-Atlântica, junto aos Açores, é colonizada por cerca de vinte espécies diferentes de moluscos bivalves (aparentados com os mexilhões), como a espécie Bathymodiolus azoricus, que apresenta um sistema de transporte lacunar e dois sistemas de nutrição. Estes moluscos utilizam órgãos filtradores, que captam partículas em suspensão na água, e possuem brânquias com células especializadas, que alojam dois grupos de bactérias endossimbióticas. Estas bactérias utilizam sulfuretos e metano provenientes das chaminés como fonte de energia. Num meio onde a atividade hidrotermal pode parar de repente, este modo duplo de nutrição permite que estes animais sejam, com frequência, os últimos sobreviventes de um campo hidrotermal em declínio.
Considere as seguintes afirmações referentes a Bathymodiolus azoricus e às bactérias que vivem nas suas brânquias.
I. Bathymodiolus azoricus e as bactérias que vivem nas suas brânquias pertencem à mesma população.
II. Bathymodiolus azoricus e as bactérias que vivem nas suas brânquias pertencem ao mesmo nível trófico da cadeia alimentar.
III. O DNA bacteriano apresenta maior semelhança com o DNA mitocondrial do que com o DNA nuclear de Bathymodiolus azoricus.
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