Nos ecossistemas marinhos, os maiores vertebrados alimentam-se por filtração, o que lhes permite ter acesso a uma grande variedade de presas transportadas pelas correntes marinhas, correntes estas que, nas regiões costeiras, transportam também detritos flutuantes. Estes detritos resultam, principalmente, de macroalgas como o Sargassum.
Estes produtores primários têm sido encontrados no estômago e no intestino de um dos grandes animais filtradores, o tubarão-baleia, frequentemente avistado ao largo da ilha de Santa Maria. Com o objetivo de saber se estes animais têm uma dieta com uma componente significativa de produtores primários, foi efetuado o estudo seguinte:
− krill (pequenos crustáceos, semelhantes ao camarão, que fazem parte do zooplâncton);
− salpas (pequenos animais marinhos planctónicos filtradores);
− Sargassum (macroalga castanha) e Trichodesmium (cianobactéria filamentosa), ambos produtores.
Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência de acontecimentos relacionados com a utilização dos alimentos ingeridos pelo tubarão-baleia para a produção de energia.
Escreva, na folha de respostas, a sequência correta das letras.
A. Fosforilação oxidativa na cadeia respiratória.
B. Hidrólise de polissacáridos.
C. Formação de moléculas de ácido pirúvico.
D. Ativação da glucose.
E. Produção de CO₂ na matriz mitocondrial.
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A hidrólise é a digestão de moléculas grandes (como o amido ou glicogénio) em moléculas mais pequenas, como a glucose. Ou seja: antes de a célula usar a glucose, ela tem de a obter a partir dos alimentos - isso é feito através da hidrólise. Depois de a glucose já estar dentro da célula, o metabolismo começa com a glicólise. A primeira etapa da glicólise é a fosforilação da glucose (adição de um grupo fosfato) - isso é o que se chama “ativação da glucose”. Resumindo, a hidrólise permite que a glucose fique disponível para a célula, enquanto a ativação da glucose só acontece depois de a glucose estar dentro da célula, pronta para entrar na glicólise.
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