O sistema de arco vulcânico de Izu-Bonin-Mariana (IBM), no oceano Pacífico, forma-se a partir da fusão de rochas do manto superior e da consequente subida do material fundido. No entanto, sabe-se muito pouco acerca do processo de migração desse material e acerca do tempo necessário para que essa migração ocorra. O enquadramento tectónico deste sistema está representado na Figura 4.
Vários estudos efetuados, nomeadamente a análise de registos sismográficos, evidenciaram a existência de enxames sísmicos (conjuntos de focos sísmicos) localizados em duas zonas tubulares, praticamente verticais, no manto superior, sob o sistema de arco vulcânico de Izu-Bonin-Mariana. Estes sismos ocorreram em períodos de um dia a um mês, durante dois anos. Os investigadores inferiram que estes raros enxames sísmicos indiciavam a ascensão rápida de materiais fundidos e de fluidos provenientes da desidratação da placa em subdução, que originavam ruturas no manto superior acima desta placa. Esta ideia difere da normalmente aceite, uma vez que, nestas regiões, a maioria dos sismos está associada a tensões mecânicas.
Na Figura 4A estão assinaladas as duas secções estudadas (AA' – secção Izu-Bonin – e BB' – secção Mariana).
As Figuras 4B e 4C representam, em corte, a localização dos focos dos sismos sob cada uma das secções.
Na zona em estudo, foram recolhidas amostras de andesito, formado a partir de um magma que, em profundidade, poderá originar
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O andesito é uma rocha extrusiva e forma-se por consolidação de um magma intermédio à superfície. O diorito resulta também da consolidação de um magma intermédio mas desta vez em profundidade. Tanto o granito como o riolito, resultam da consolidação de um magma ácido em profundidade e à superfície, respetivamente.
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