A ilha de Krakatau faz parte do arco vulcânico da Indonésia, cujo enquadramento tectónico está esquematicamente representado na Figura 2A. Em 1883 ocorreram diversas erupções do vulcão Krakatau. No mês de agosto, uma dessas erupções provocou a morte de 36 000 pessoas, em muitos casos devido ao tsunami gerado pelo colapso do edifício vulcânico na caldeira, situada abaixo do nível do mar. A atividade vulcânica continuou após as erupções de 1883 e originou um novo edifício vulcânico que ali emergiu – o Anak Krakatau («filho de Krakatau»).
Durante o ano de 2018, a monitorização por satélite e as observações no terreno mostraram que o Anak Krakatau apresentou um elevado estado de atividade, e que os flancos sudoeste e sul do vulcão estavam a mover-se lentamente para oeste. A 30 de junho, registou-se um aumento da atividade eruptiva que se manteve até 22 de dezembro, quando o colapso repentino dos referidos flancos originou um tsunami que atingiu as vulneráveis costas de Sumatra e de Java, ilhas densamente povoadas. As estações sismográficas das principais regiões de alerta de tsunamis registaram um evento de alta frequência, apenas 115 segundos antes de os flancos colapsarem e decapitarem o cone vulcânico.
As amostras de cinzas e de rochas recolhidas ao longo da sequência estratigráfica, resultantes de várias erupções, permitiram estabelecer a relação entre o total de compostos alcalinos (óxidos de sódio e de potássio) e o total de sílica, como se representa no diagrama da Figura 2B.
As primeiras ondas sísmicas a serem registadas numa estação sismográfica
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