Em Portugal continental, no século XX, registaram-se dois sismos de grande relevância.
O primeiro ocorreu a 23 de abril de 1909, com epicentro junto a Benavente, numa zona de leito de cheia do rio Tejo. Neste sismo, verificou-se a abertura de fendas no solo, pelas quais foi ejetada água com areia, evidenciando-se a liquefação dos terrenos.
Cerca de sessenta anos mais tarde, no dia 28 de fevereiro de 1969, foi registado outro sismo, com epicentro a SO de Sagres, gerado por uma falha inversa com uma pequena componente de desligamento. O piloto de uma embarcação de pesca, que navegava na região do epicentro, relatou a formação de ondas descomunais, que submergiram a proa do barco, e a alteração da água do mar, que ficou castanha e espessa.
As Figuras 1A e 1B representam as cartas de isossistas dos sismos de 1909 e de 1969.
Em Jacarta, na Indonésia, a cerca de 12700 km de Sagres, os sismógrafos não registaram as ondas S diretas do sismo de 1969, porque aquelas ondas não atravessaram o limite
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