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De forma a contribuir para a avaliação do potencial de utilização da vegetação aquática característica de zonas ricas em urânio na bioindicação de contaminações de urânio e/ou na fitorremediação (utilização de plantas para a remoção de contaminantes) de águas contaminadas com este metal, uma equipa de investigadores analisou 71 espécies de plantas aquáticas de uma vasta área, correspondente à região uranífera das Beiras.

Os jazigos uraníferos da área estudada localizam-se em granitos e nas zonas envolventes. Grande parte destes jazigos foi objeto de exploração, tendo sido privilegiado o processo de lixiviação, como principal método de beneficiação do minério.

A amostragem foi realizada praticamente em toda a área da província uranífera. Os pontos de amostragem foram estabelecidos em cursos de água, nos locais onde foi possível observar a ocorrência de espécies aquáticas. Nestes locais, foram colhidas tanto amostras de água como de plantas aquáticas flutuantes ou enraizadas. Toda a amostragem incluiu 185 locais, tendo sido identificadas 71 espécies, pertencentes a 41 famílias diferentes.

Para a análise do teor de urânio as águas foram filtradas e acidificadas. As plantas foram lavadas, primeiro em água corrente e depois em água destilada, para remover qualquer resíduo de solo ou outras impurezas, e posteriormente foram secas em estufa a 60 °C e moídas para a análise química.

Na Tabela 1 apresenta-se um sumário dos resultados analíticos das amostras de águas, estando as concentrações de urânio expressas em μg/I.

Na Tabela 2 apresenta-se um sumário dos resultados analíticos das amostras das plantas mais representativas da área estudada, estando as concentrações de urânio expressas em mg/kg de peso seco.

Questão:

Os resultados da investigação apresentada permitem concluir que a concentração de urânio é

Fonte: Teste intermédio 10º ano - 24.03.2011

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Comentários

Sarah Saito

Criado em 07/06/2025 11:39

Boa tarde, não entendi este exercício e nem a leitura das tabelas

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Mestre Panda Sarah Saito

Criado em 07/06/2025 18:43

A questão pede para inferir a concentração de urânio com base nos resultados da investigação apresentada. A tabela 1 mostra a quantidade de urânio que foi encontrada na água, em dois tipos de locais: fora da influência das minas (amostras de água de locais que não são diretamente afetados pelas atividades das minas de urânio) e sob a influência das drenagens das minas (amostras de água de locais que são diretamente afetados pelas águas que saem das minas de urânio - as "drenagens" das minas - e que tendem a estar mais contaminados. Ao comparar os dois grupos, vês que a quantidade de urânio na água é muito maior nos locais que estão sob a influência das drenagens das minas (a média passa de 1,76 para 139,4 μg/L e o valor máximo passa de 9,39 para 1220,4 μg/L). Daqui, podes concluir que a presença das minas e suas drenagens aumenta drasticamente a concentração de urânio na água.

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Mestre Panda Mestre Panda

Criado em 07/06/2025 18:44

A tabela 2 mostra a quantidade de urânio que foi encontrada dentro das plantas aquáticas, para diferentes espécies. Vês que algumas plantas, como a Callitriche stagnalis (34,51 mg/kg) e a Potamogeton natans (15,33 mg/kg), parecem acumular mais urânio do que outras (que ficam na faixa de 4 a 5 mg/kg).

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Mestre Panda Mestre Panda

Criado em 07/06/2025 18:46

Para esta questão, precisavas apenas de analisar a tabela 1. As opções (A) e (B) mencionam a proximidade dos granitos. Embora o texto refira que os jazigos uraníferos se localizam em granitos e nas zonas envolventes, a Tabela 1 não correlaciona diretamente a concentração de urânio com a proximidade aos granitos, mas sim com a influência das drenagens das minas. A opção (C) afirma que a concentração de urânio é "maior nas linhas de água sujeitas à influência da drenagem das minas". Esta afirmação é diretamente suportada pelos dados da Tabela 1. A opção (D) afirma que a concentração de urânio é "menor nas linhas de água sujeitas à influência da drenagem das minas", o que é o oposto do que os dados mostram.

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