O Monte de Santa Helena, representado na Figura 1A, é um vulcão localizado numa cordilheira, na costa oeste dos EUA – Cascade Range. Esta cordilheira faz parte de um arco vulcânico que constitui um segmento da zona nordeste do anel de fogo do Pacífico.
A erupção de maio de 1980 é considerada a mais violenta na história dos EUA. Esta erupção destruiu uma parte do cone vulcânico e projetou para a atmosfera volumes consideráveis de gases e de piroclastos.
Recentemente, para compreenderem o sistema magmático que alimenta o vulcão Monte de Santa Helena, os investigadores colocaram uma rede de sismómetros e provocaram explosões que geraram pequenos sismos. Estes estudos indiciam que o vulcão é alimentado por uma câmara magmática de grandes dimensões, localizada entre 4 e 13 km de profundidade, e por uma segunda câmara, ainda maior, que parece desenvolver-se entre 15 km e o limite superior do manto, a cerca de 40 km de profundidade.
Na Figura 1B, estão esquematizadas as câmaras magmáticas e a localização de dois conjuntos de focos sísmicos a elas associados. Os focos sísmicos representados na zona da câmara magmática superior foram registados nas primeiras 24 horas após a erupção de 1980, e os focos sísmicos representados na zona da câmara magmática inferior foram registados entre 1980 e 2015.
A relação entre a geometria e a profundidade das duas câmaras, por um lado, e a distribuição dos focos sísmicos, por outro, sugerem a migração de magma da câmara magmática inferior para a câmara magmática superior.
De acordo com os dados do texto, a erupção de 1980 foi do tipo
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