A litologia e o registo fóssil da Bacia do Baixo Tejo permitem inferir que a região passou por diferentes fases climáticas e que, como resultado de variações do nível médio do mar e de movimentos tectónicos, foi tendo diferentes
configurações paleogeográficas.
No Miocénico, de 23 a 5 milhões de anos (Ma), acompanhando a deriva da placa africana para norte, em relação à Península Ibérica, algumas rochas, que tinham sido depositadas na Bacia Lusitânica durante o Jurássico (de 199 a 145 Ma) e o Cretácico (de 145 a 66 Ma), sofreram deformação e deram origem às serras do Maciço Calcário Estremenho, a norte, e à serra da Arrábida, a sul.
Mais tarde, há cerca de 5 Ma, formou-se uma vasta planície emersa, entre Lisboa e a serra da Arrábida, onde se instalou o sistema fluvial precursor do Tejo atual, constituído por múltiplos canais que atravessavam a península de
Setúbal, desaguando alguns na zona onde hoje se situa a Lagoa de Albufeira.
Posteriormente, entre 1,7 e 1,5 Ma, a subsidência¹ da bacia de sedimentação e a atividade da falha do Vale Inferior do Tejo, entre Vila Nova da Barquinha e o Barreiro, e, mais a jusante, da falha do Gargalo do Tejo, a oeste de Lisboa,
com direção E-O, provocaram a reorganização da rede hidrográfica do Tejo.
A Figura 2 apresenta um mapa geológico simplificado da região.
Nota:
¹ subsidência – movimento lento de descida do fundo de uma bacia de sedimentação.
Faça corresponder cada uma das descrições relativas a recursos minerais não metálicos, expressas na coluna A, à respetiva designação, que consta na coluna B.
COLUNA A
(a) Sedimentos ricos em quartzo, utilizados no fabrico de vidro.
(b) Detritos finos utilizados no fabrico de cerâmica.
(c) Rocha metamórfica, não foliada, usada na construção civil.
COLUNA B
(1) Argila
(2) Calcário
(3) Mármore
(4) Xisto
(5) Areia
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