No dia 6 de abril de 2009, ocorreu um sismo de magnitude 6,3 na região italiana de Abruzzo. O epicentro do sismo situou-se próximo de Áquila, localizada a cerca de 85 km a nordeste de Roma. Este sismo provocou 305 vítimas mortais, desalojou 25 000 pessoas e causou danos significativos em mais de 10 000 edifícios na região de Áquila.
O sismo teve origem numa falha normal, situada na cordilheira dos Apeninos. Esta falha insere-se num contexto tectónico muito complexo. A tectónica da zona envolve a colisão das placas Euro-Asiática e Africana, com a subdução na zona do mar Adriático, e a abertura da bacia do Mar Tirreno. Tratou‑se de um sismo cujo hipocentro teve uma profundidade de aproximadamente 8 km, o que poderá justificar os elevados danos registados. A Figura 1 representa a localização do epicentro do sismo e o respetivo mapa de intensidades, de acordo com a escala de Mercalli Modificada.
A Figura 2 representa uma adaptação da escala de Mercalli Modificada.
Tendo em conta o sismo de 6 de abril de 2009, à medida que aumenta o afastamento em relação a Áquila, verifica-se uma diminuição da
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