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Dificuldade: díficil

O sistema de arco vulcânico de Izu-Bonin-Mariana (IBM), no oceano Pacífico, forma-se a partir da fusão de rochas do manto superior e da consequente subida do material fundido. No entanto, sabe-se muito pouco acerca do processo de migração desse material e acerca do tempo necessário para que essa migração ocorra. O enquadramento tectónico deste sistema está representado na Figura 4.

Vários estudos efetuados, nomeadamente a análise de registos sismográficos, evidenciaram a existência de enxames sísmicos (conjuntos de focos sísmicos) localizados em duas zonas tubulares, praticamente verticais, no manto superior, sob o sistema de arco vulcânico de Izu-Bonin-Mariana. Estes sismos ocorreram em períodos de um dia a um mês, durante dois anos. Os investigadores inferiram que estes raros enxames sísmicos indiciavam a ascensão rápida de materiais fundidos e de fluidos provenientes da desidratação da placa em subdução, que originavam ruturas no manto superior acima desta placa. Esta ideia difere da normalmente aceite, uma vez que, nestas regiões, a maioria dos sismos está associada a tensões mecânicas.

Na Figura 4A estão assinaladas as duas secções estudadas (AA' – secção Izu-Bonin – e BB' – secção Mariana).

As Figuras 4B e 4C representam, em corte, a localização dos focos dos sismos sob cada uma das secções.

Questão:

De acordo com os dados, nas duas secções do sistema de arco vulcânico de Izu-Bonin-Mariana, os investigadores verificaram que

Fonte: Exame - 2020, 2ª fase
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(A) a atividade sísmica que resultou diretamente da subdução de litosfera oceânica foi residual.
(B) a ascensão de materiais hidratados na secção BB' teve início a cerca de 250 km de profundidade.
(C) a zona de rutura das rochas do manto por ascensão de fluidos apresenta um diâmetro de 200 km.
(D) a curta duração dos enxames sísmicos reflete a baixa velocidade a que os fluidos são transportados.


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