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Dificuldade: média

O petróleo, mistura de hidrocarbonetos (HC) e de não hidrocarbonetos, resulta de transformações a partir do querogénio, a fração da matéria orgânica sedimentar que é insolúvel nos solventes orgânicos comuns.

Até 1000 metros de profundidade e 50 °C, a matéria orgânica incorporada nos sedimentos sofre diagénese, dando origem, consoante os ambientes de sedimentação, a diferentes tipos de querogénio — I, II, III ou IV —, que apresentam, sucessivamente, quantidades decrescentes de hidrogénio.

Para a determinação do potencial gerador, isto é, da quantidade de petróleo que um querogénio é capaz de gerar, é usada a técnica de pirólise Rock-Eval. Nesta técnica, uma pequena quantidade de rocha é submetida a temperaturas que permitem a degradação do querogénio e a geração de hidrocarbonetos.

Na margem oeste da Península Ibérica foram colhidas amostras de rocha de diferentes formações geológicas da Bacia Lusitânica. Os métodos utilizados para o estudo das amostras são descritos a seguir, de forma sumária. Na Tabela 1, apresentam-se alguns resultados obtidos em três das amostras estudadas, nas quais se identificou querogénio I-II e III-IV.

Métodos utilizados

1 — As amostras foram tratadas com ácido clorídrico.

2 — A componente não eliminada pelo ácido foi utilizada na análise do teor de carbono orgânico total (COT) das amostras e no cálculo do seu resíduo insolúvel.

3 — Nas amostras com teores de COT superiores a 0,5%, foram quantificados o potencial gerador e os índices de hidrogénio.

Resultados obtidos

Questão:

O objetivo da investigação foi

Fonte: Exame - 2017, 2ª fase
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(A) quantificar o resíduo insolúvel disponível para a geração de petróleo.
(B) compreender a evolução da zona correspondente à Bacia Lusitânica.
(C) avaliar o potencial das rochas para a geração de petróleo.
(D) identificar a origem dos sedimentos da Bacia Lusitânica.


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